Nove ilhas, nove picos, todas diferentes e, ao mesmo tempo, todas iguais, na beleza natural e na idiossincrasia do seu povo, que resiste, corajosamente, há quase seis séculos ao isolamento, às intempéries, aos vulcões e às crises sísmicas.
O descobrimento do arquipélago dos Açores é um dos aspectos mais controversos da história dos Descobrimentos, havendo teorias que sustentam que os portugueses não foram os primeiros a chegar a estas ilhas situadas no Oceano Atlântico, a meio caminho entre o Continente Europeu e o Continente Americano.
O que se sabe concretamente é que Gonçalo Velho Cabral chegou à ilha de Santa Maria em 1427, decorrendo nos anos seguintes o (re) descobrimento das restantes ilhas do arquipélago dos Açores, sendo que Flores e Corvo só foram descobertas apróximadamente no ano de 1450, por Diogo de Teive.
As nove ilhas dividem-se, geograficamente, pelo;
– Grupo Ocidental (Corvo e Flores)
– Grupo Central (Faial, Graciosa, Pico, São Jorge e Terceira)
– Grupo Oriental (Santa Maria e São Miguel)
No plano político-administrativo, os Açores são reconhecidos na Constituição da República Portuguesa como uma Região Autónoma, com órgãos próprios, o Governo Regional e a Assembleia Legislativa.
Além das múltiplas belezas naturais, que convidam a um turismo de natureza e de estudo do ambiente, os Açores possuem um mar limpo e rico, que convida também a um turismo orientado para as actividades de pesca, mergulho e desportos náuticos, e uma extraordinária riqueza termal, de comprovada eficácia terapêutica, atraindo muitos turistas.
Como tudo isso já não fosse pouco, estas ilhas de sonho oferecem ainda uma excelente gastronomia e artesanato de muita qualidade.
Os Açores podem ser considerados um dos últimos paraísos do mundo, à espera de uma visita e de uma descoberta, que geralmente se repetem, porque quem parte fica sempre com muita vontade de regressar.